Magalu

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Casa de família morta na Zona Norte de SP amanhece pichada.

No portão do imóvel na Brasilândia foi escrito 'que a verdade seja dita'.
Em depoimento, vizinho afirmou que menino suspeito sabia atirar.

O muro e o portão da casa onde morava a família morta na madrugada de segunda-feira (5), na Brasilândia, Zona Norte da capital, amanheceram pichados nesta sexta-feira (9). A frase legível no portão diz “que a verdade seja dita”. (Foto: Renato Ribeiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O muro e o portão da casa onde morava a família morta na madrugada de segunda-feira (5), na Brasilândia, Zona Norte da capital, amanheceram pichados nesta sexta-feira (9). A frase legível no portão diz “que a verdade seja dita”, segundo mostrou reportagem do Bom Dia São Paulo.
Na quinta-feira (8), um policial militar ouvido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, havia ensinado o filho Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a atirar. A informação foi confirmada pelo delegado Itagiba Franco, responsável pela investigação. O garoto é suspeito de assassinar o pai, a mãe, a avó e a tia-avó e depois se matar na Brasilândia.
Todas as vítimas morreram com tiros na cabeça disparados pela pistola .40 que pertencia a Andréia, indicou a perícia realizada nos corpos. O delegado citou que Marcelo tinha 1,60 metro e não era um garoto franzino, apontando que ele tinha condição de manipular a arma. "Estou plenamente ciente do que estou fazendo", afirmou. A testemunha disse ter presenciado uma dessas "aulas de tiro", que ocorriam em um estande na Zona Sul da capital paulista.
O PM, que morava na mesma rua da família, também informou ao DHPP que o sargento e a mãe do jovem, a cabo Andréia Pesseghini, de 36 anos, ensinaram o filho a dirigir automóveis e que o jovem tirava o carro da família todos os dias da garagem. O automóvel foi localizado na rua onde o garoto estudava e a polícia investiga se ele dirigiu até lá, assistiu à aula e só depois retornou para casa e se matou.
A polícia informou, no entanto, que o menino não estava com uniforme quando foi encontrado morto. Ele usava camiseta branca e calça listrada. O pai do amigo que deu carona ao estudante na volta para casa contou que estranhou o fato de o menino pedir para parar no carro da mãe, estacionado perto da escola. Ele estava com a chave e pegou um objeto dentro do veículo. Segundo a testemunha, o jovem disse que a mãe deveria "estar trabalhando por ali”.Não estamos escondendo nada, estamos trabalhando de forma aberta, tranquila e honesta. É isso que eu eu quero dar à familia: a família não ter em mim, e na minha equipe, um inimigo"
O delegado do DHPP lembrou que esse amigo de Marcelo também disse em depoimento que o filho dos policiais afirmou, nesta segunda-feira, que não voltaria às aulas. "Hoje é meu último dia na escola, amanhã não venho mais", teria dito Marcelo, segundo relato feito ao delegado. O amigo contou à polícia que o estudante já havia dito isso outras vezes, por isso não ligou para a afirmação.
Itagiba informou que entre 12 e 15 testemunhas já foram ouvidas no processo. Em um tom de desabafo, o delegado rebateu dúvidas sobre os rumos da investigação. "Não estamos escondendo nada, estamos trabalhando de forma aberta, tranquila e honesta. É isso que eu eu quero dar à familia: a família não ter em mim, e na minha equipe, um inimigo. Ao contrário, nós estamos trabalhando primeiramente para dar uma satisfação a ela", disse.
Perguntado sobre os motivos do crime, o delegado disse que tanto a televisão quanto o videogame podem ter influenciado o garoto. Itagiba Franco chegou a falar que crianças deveriam ter "acesso restrito a determinados conteúdos".
O procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, designou nesta quinta os promotores Norberto Joia e André Luiz Bogado Cunha para acompanhar as investigações sobre as mortes da família na Zona Norte.
Motivação
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Mauricio Blazeck, disse que as investigações buscam, agora, a motivação do crime. Para isso, seriam ouvidos nesta quinta-feira dois policiais militares, entre eles o primeiro a chegar à residência da família e encontrar os corpos, um tio-avô de Marcelo e irmão de duas vítimas (Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos) e um amigo do estudante.
Além deles, foi ouvido o comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, coronel Wagner Dimas, que afirmou em uma entrevista à Rádio Bandeirantes que a cabo Andréia Pesseghini havia colaborado com informações para uma investigação contra colegas que participavam de roubos de caixas eletrônicos.
Ele citou a investigação durante uma entrevista, mas não deu detalhes sobre quando ela ocorreu. "Ela (Andréia) não fez precisamente assim: esse, esse e esse estão com problemas. Mas, ao contexto que nós estávamos levantando, ela confirmou alguns detalhes", disse.
Em depoimento na Corregedoria da PM, o coronel voltou atrás e garantiu não existir qualquer denúncia formalizada sobre o assunto. Ao DHPP, o comandante também desmentiu as declarações. "Ele foi chamado e disse que não existe nada. Disse que foi mal interpretado ou não se expressou bem", disse Itagiba.
O delegado-geral afirmou que a primeira informação o surpreendeu, mas não o causou estranheza o recuo do comandante. “Eu não acho nada estranho quando se trata de investigação policial. Quem deve verificar por que fez e por que voltou atrás é o comando da PM”, afirmou. “Pode até ter havido, eventualmente, aquela situação [da denúncia]. Entretanto, é preciso ligar uma coisa a outra. O que não parece, efetivamente, que tenha ocorrido", acrescentou Blazeck.
Questionado se existe a possibilidade da participação de outra pessoa no crime, Blazeck informou que essa “não é uma questão fechada”. “Dependemos dos laudos para confirmar isso. Por enquanto, continua a versão inicial”, disse, em relação ao envolvimento apenas do garoto de 13 anos nos assassinatos.
O crime
De acordo com laudo preliminar da perícia, os pais do estudante foram os primeiros a serem assassinados. Em seguida, morreram a avó dele e a tia-avó.

As duas últimas vítimas moravam em outra casa no mesmo terreno. A avó e a tia-avó do garoto tomavam remédios fortes para dormir, por isso não devem ter percebido a aproximação do adolescente. Os medicamentos foram encontrados pela polícia ao lado da cama das vítimas.
A pistola .40 de Andréia foi encontrada na mão do garoto, que estava com o dedo no gatilho. Segundo a investigação, as pegadas do adolescente na casa mostram que, depois que volta da escola, ele vai até a mãe já morta, passa a mão no cabelo dela e depois se mata. Foram encontrados fios de cabelo que seriam da policial militar entre os dedos do filho

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Nos acréscimos, São Paulo perde a Copa Suruga para o Kashima Antlers.

Com três gols de Osako, o time japonês vence o Tricolor e é campeão. Time brasileiro reage no segundo tempo com boa atuação de Ganso.


 A crise está longe de se afastar do São Paulo. Se a excursão internacional seria usada para esfriar os ânimos, os resultados mantêm o Tricolor mergulhado no período de instabilidade. Nesta quarta-feira, a chance de o time conquistar um título internacional foi para o espaço. Ou melhor, para o Japão. Só que nos acréscimos. Com três gols de Osako, a equipe paulista perdeu por 3 a 2 para o Kashima Antlers, no Kashima Soccer Stadium, pela Copa Suruga.
Os são-paulinos até tiveram um bom início de partida, controlando o jogo, mas faltou qualidade ofensiva para decidir. A defesa, elogiada pela evolução nos últimos confrontos, voltou a falhar. Ganso chamou a responsabilidade no segundo tempo,  descontou e deu passe para o gol de empate de Aloísio, mas a reação parou nisso. Osako ainda chutou para fora um pênalti que bateu duas vezes. Ceni, adiantado, pegou a primeira cobrança. Mas o japonês desviou a bola aos 47 minutos do segundo tempo e derrubou a reação são-paulina.
O São Paulo fecha a excursão com um saldo negativo. Foram três derrotas e apenas uma vitória. Antes do duelo no Japão, havia perdido para Bayern (2 a 0) e Milan (1 a 0), pela Copa Audi, na Alemanha, e vencido o Benfica (2 a 0), pela Copa Eusébio, em Portugal. No total, somou seis gols sofridos e quatro marcados.
O Tricolor volta agora à realidade da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O time precisa de uma reação imediata contra a Portuguesa, domingo, às 18h30m, no Canindé. A última chance de conquistar um título internacional em 2013 será a Copa Sul-Americana.
paulo henrique ganso são paulo gol kashima antlers copa suruga (Foto: Agência Reuters)
Tricolor começa bem, mas leva dois

Depois da retranca adotada contra Bayern, Milan e Benfica, o São Paulo mudou de postura para enfrentar o Kashima Antlers. O time que esperava ser atacado passou a atacar. Sem tanta força, é verdade, mas com poder para dominar os primeiros minutos. Parecia um Tricolor diferente das últimas partidas. Logo, tudo voltou ao normal.
O controle da bola não foi aproveitado. O São Paulo teve dificuldade em acertar o último passe para invadir a área ou finalizar. Aloísio correu, lutou, mas não pensou quando teve a bola nos pés. Ganso só apareceu aos 19, quando deu bom passe para Ademilson chutar em cima de Sogahata quase na pequena área.
O Kashima soube usar a paciência oriental. Após corrigir a marcação sobre Maicon, livre nos primeiros minutos, o time da casa viu a chance de crescer. Viu também a defesa rival bater cabeça com Edson Silva e o novato Lucas Silva. Em uma bobeira pela esquerda, aos 25, Ogasawara recebeu de Shibasaki e tocou para Osako. O centroavante escapou de Rogério Ceni e fez 1 a 0.
A desvantagem fez o São Paulo entrar em parafuso, como vem acontecendo normalmente em 2013. O ataque se perdeu de vez, e a defesa voltou a se complicar antes do fim. Aos 39, Juninho escapou pela esquerda e cruzou. Osako se antecipou a Lucas Silva e desviou para fazer o segundo. Suficiente para a torcida, presente em bom número, pedir "raça" na saída para os vestiários.
Osako kashima antlers gol são paulo copa suruga (Foto: Agência Reuters)
São Paulo acorda ao som de Ganso, mas Osako decide
Autuori trocou no segundo tempo o maior domínio de bola pela velocidade. Saíram Maicon e Ademilson para as entradas de Lucas Evangelista e Silvinho. O início foi empolgante. Logo no primeiro minuto, Aloísio fez boa jogada, e Silvinho finalizou forte para Sogahata espalmar. Aos 13, o gol. Ganso avançou pela intermediária e chutou rasteiro, acertando o canto direito do goleiro.
Osako kashima antlers paulo henrique ganso são paulo copa suruga (Foto: Agência Reuters)
O Tricolor se animou, mas também abriu ainda mais a defesa em busca do empate. O time quase foi vítima da própria desorganização. Silvinho apareceu como um zagueiro. Sim, um zagueiro, e derrubou Osako na área. O centroavante bateu e Rogério Ceni, muito adiantado, pegou. O árbitro ordenou a repetição, e o mesmo camisa 9 mandou a bola na arquibancada.
Era a chance que o São Paulo precisava para se encher de moral e tentar pressionar. Autuori arriscou de novo tirando o zagueiro Lucas Silva e colocando o meia Roni. Não demorou para o empate sair. Douglas passou por um marcador pela direita e cruzou rasteiro. Ganso desviou para o meio da área e Aloísio igualou o placar.
Depois do passe, Ganso se chocou com o poste que sustenta a rede e machucou a testa. Sangrando, o meia foi atendido fora de campo e voltou com proteção. Mas voltou bem, da mesma maneira que começou a etapa final. O camisa 8 fez a diferença na busca pelo empate.
O Kashima se abalou com o crescimento adversário e permitiu que o Tricolor continuasse em cima. Os brasileiros controlaram o jogo. Wellington chutou nas mãos do goleiro depois de boa jogada individual. O castigo, porém, estava a caminho. Em seguida, aos 45, Shibasaki chutou de fora da área, a bola desviou em Osako, enganou Ceni e entrou. Não havia mais tempo. Título japonês.
KASHIMA ANTLERS 3 X 2 SÃO PAULO
Sogahata, Nishi, Yamamura, Aoki (Iwamasa) e Maeno (Nakata); Shibasaki, Endo (Nakamura), Shoma Doi (Nozawa), Ogasawara e Juninho (Umebachi); Osako.Rogério Ceni; Douglas, Lucas Silva (Roni), Edson Silva e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Maicon (Lucas Evangelista) e Ganso; Aloísio e Ademilson (Silvinho).
Técnico: Toninho Cerezo.Técnico: Paulo Autuori
Gols: Osako, aos 25 e aos 39 minutos do primeiro tempo; Ganso, aos 13, Aloísio, aos 30, e Ozako, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Ogasawara, Iwamasa (Kashima)
Árbitro: Abudul Malik Abdul Bashir. Assistentes: Goh Gek Pheng Jeffrey e Lee Tzu Liang (todos de Cingapura)
Local: Kashima Soccer Stadium, em Kashima, Japão.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Definidos os mandos de campo da Copa do Brasil: veja os confrontos.

Luverdense, Inter, Santos, Palmeiras, Fluminense, Botafogo, Cruzeiro e Nacional-AM jogam primeira partida em casa, para depois visitar adversários.



Em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foram definidos nesta terça-feira os mandos de campo das oitavas de final da Copa do Brasil. No início da tarde os confrontos haviam sido sorteados. Agora, também por meio de sorteio, os clubes puderam saber onde jogarão primeiro, em seus domínios ou no estádio do adversário.
O Corinthians vai atuar inicialmente fora de casa, no Mato Grosso, depois em São Paulo diante do Luverdense; o Santos abre o desafio com o Grêmio em casa, depois vai a Porto Alegre; o Inter enfrenta o Salgueiro no Rio Grande do Sul, depois vai a Pernambuco; o Palmeiras joga primeiro em São Paulo, depois vai ao Paraná contra o Atlético-PR; o Fluminense pega o Goiás no Rio de Janeiro, para depois ir a Goiânia; o Vasco inicia a longa viagem fora de casa, em Manaus, em seguida volta ao Rio; enquanto isso o Botafogo encara o Atlético-MG como mandante para depois ir a Minas Gerais; por outro lado, o Cruzeiro joga a primeira em Minas, depois visita o Flamengo.
As datas exatas das partidas ainda não foram definidas. O certo é que as partidas de ida acontecerão nos dias 21 e 22 de agosto, com as de volta entre 28 e 29 do mesmo mês.
Tabela Oitavas de finais copa do brasil mando de campo (Foto: Reprodução)Oitavas da Copa do Brasil. Os times que jogam a primeira em casa aparecem em cima (Foto: Reprodução)
Entenda como funcionou o sorteio

Mais cedo ocorreu a definição dos confrontos. No pote A do sorteio estavam os clubes que disputaram a Taça Libertadores - Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio e Palmeiras, mais o Vasco, quinto do Brasileiro 2012 e que substituiu o São Paulo. O Tricolor paulista disputará a Sul-Americana por ser o atual campeão e não entrará na Copa do Brasil. Completaram o primeiro pote Flamengo e Internacional, melhores ranqueados na CBF e desde a primeira fase participando do torneio.

No pote B estavam clubes em piores colocações no ranking da entidade e que também disputam a Copa do Brasil desde o início. São eles Atlético-PR, Botafogo, Cruzeiro, Goiás, Luverdense, Nacional-AM, Salgueiro e Santos.

Cada confronto das oitavas necessariamente tinha de ser formado por um time do bloco A e um do bloco B. Primeiro, foram sorteados todos os times do bloco A, e só depois foram conhecidos seus adversários.

O sorteio do bloco A foi dividido em quatro duplas, com base mais uma vez no ranking da CBF. A primeira dupla foi formada por Fluminense (1º do ranking) e Corinthians (2º); a segunda, por Vasco (3º) e Grêmio (5º); a terceira, por Inter (6º) e Flamengo (7º); a quarta, por por Palmeiras (8º) e Atlético-MG (12º). Para cada time da dupla, foi sorteado um lado do diagrama (esquerdo ou direito) e qual jogo daquele lado ele fará (jogo 1, 2, 3 ou 4). Na sequência, obedecendo o ranking, foram sorteados os times do pote B e o jogo de cada equipe. 

Confira os confrontos dos jogos de ida das oitavas de final da Copa do Brasil:

Luverdense x Corinthians
Santos x Grêmio
Internacional x Salgueiro
Palmeiras x Atlético-PR
Fluminense x Goiás
Nacional-AM x Vasco
Botafogo x Atlético-MG
Cruzeiro x Flamengo

Definidos os confrontos das Oitavas de Final da Copa do Brasil.

A CBF definiu nesta terça-feira 06/13, os confrontos das oitavas de final da copa do brasil.


As oitavas de final da Copa do Brasil já têm seus confrontos conhecidos. No início da tarde desta terça-feira, em um hotel na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a CBF promoveu o sorteio dos duelos, que teve uma curiosidade: não será possível uma final entre times do mesmo estado.
Os quatro cariocas - Botafogo, Flamengo,Fluminense e Vasco - ficaram do mesmo lado da chave, ao lado dos mineiros Atlético-MG e Cruzeiro. Do outro, estão os três times paulistas (Corinthians, Palmeiras e Santos) juntos aos gaúchos Grêmio e Internacional.
Os aguardados clássicos regionais também não ocorrerão nas oitavas de final. A fase terá, como principais atrações, os confrontos Flamengo x Cruzeiro, Grêmio x Santos e Atlético-MG x Botafogo. A data, horário e ordem dos jogos serão definidas apenas após novo sorteio, que será às 16h desta terça-feira. A previsão é que os jogos de ida ocorram nos dias 21 e 22 de agosto e, os de volta, 28 e 29.

Do primeiro lado, teremos o confronto entre Corinthians x Luverdense-MT, com o vencedor enfrentando, nas quartas de final, quem passar de Grêmio x Santos. Na mesma chave, o Internacional encara o Salgueiro-PE, e quem triunfar fará duelo nas quartas com o vencedor de Palmeiras x Atlético-PR.
Do outro lado do emparelhamento, o Fluminense enfrentará o Goiás, e o Vasco, o Nacional-AM. Os vencedores se cruzam nas quartas. Abaixo, Atlético-MG x Botafogo e Flamengo x Cruzeiro, com quem passar de cada fase se enfrentando.

Entenda como funcionou o sorteio

No pote A do sorteio estavam os clubes que disputaram a Taça Libertadores - Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio e Palmeiras, mais o Vasco, quinto do Brasileiro 2012 e que substituiu o São Paulo. O Tricolor paulista que disputará a Sul-Americana por ser o atual campeão e não entrar uma Copa do Brasil. Completaram o primeiro pote Flamengo e Internacional, melhores ranqueados na CBF e desde a primeira fase participando do torneio.
No pote B estavam clubes em piores colocações no ranking da entidade e que também disputam a Copa do Brasil desde o início. São eles Atlético-PR, Botafogo, Cruzeiro, Goiás, Luverdense, Nacional-AM, Salgueiro e Santos.
Cada confronto das oitavas necessariamente tinha de ser formado por um time do bloco A e um do bloco B. Primeiro, foram sorteados todos os times do bloco A, e só depois foram conhecidos seus adversários.
O sorteio do bloco A foi dividido em quatro duplas, com base mais uma vez no ranking da CBF. A primeira dupla foi formada por Fluminense (1º do ranking) e Corinthians (2º); a segunda, por Vasco (3º) e Grêmio (5º); a terceira, por Inter (6º) e Flamengo (7º); a quarta, por por Palmeiras (8º) e Atlético-MG (12º). Para cada time da dupla, foi sorteado um lado do diagrama (esquerdo ou direito) e qual jogo daquele lado ele fará (jogo 1, 2, 3 ou 4). Na squência, obedecendo o ranking, foram sorteados os times do pote B e o jogo de cada equipe.

Renato nega rebeldia, diz não saber a razão da rescisão e chora em coletiva.

Mais de um mês após ser demitido via site oficial, atleta concede entrevista e se emociona ao comentar a saída do Flamengo: 'Fui muito humilhado'.

Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza)
Renato Abreu disputou 271 partidas, marcou 73 gols e conquistou três títulos com a camisa do Flamengo. Agora, é adversário do clube na Justiça. Na última sexta-feira, ele e seu advogado, Paulo Reis, entraram com uma ação contra o Rubro-Negro em razão de sua demissão. Além de R$ 1,5 milhão referente aos seis últimos meses do seu vínculo, que era válido até dezembro de 2013, o jogador pede uma indenização por danos morais. O representante do ex-camisa 11 calcula que ele conseguirá receber pelo menos R$ 3 milhões do Flamengo.
Na tarde desta segunda-feira, Renato concedeu entrevista coletiva para falar sobre o assunto. O jogador recebeu os jornalistas no escritório do empresário dele, Cláudio Guadagno, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Falou por uma hora e meia, emocionou-se várias vezes, principalmente ao falar das filhas, da mãe e da torcida rubro-negra. Ao entrar na sala, pediu a palavra e só depois de um longo pronunciamento começou a responder perguntas. O jogador negou qualquer tipo de problema de relacionamento com companheiros, dirigentes ou o técnico Jorginho, comandante na época de sua saída. Afirmou que por muitas vezes desde o desligamento chorou escondido da esposa (Karina) e das filhas (Karen, Rebeka e Renata) e repetiu o que seu advogado dissera há duas semanas: sente-se humilhado pelo Flamengo.
Nunca fiz panela em grupo nenhum. Nunca precisei disso. Não vou fazer. Com a diretoria, muito menos. Nunca fiz nada a não ser ajudar"
- Fui muito humilhado, exposto. Fiquei muito triste, jamais pensei que aconteceria comigo. São 15 anos como profissional, mas dez anos de futebol em times amadores, brigando pelo pão de cada dia. É a primeira vez que isso acontece comigo. Realmente fiquei muito chateado, chorei muito em casa, com minha família. Pelo carinho que tenho pelo Flamengo desde 2005, o respeito e gratidão pelo Flamengo são eternos. Isso jamais sairá da minha cabeça e do meu coração. A todo momento dei respeito e fui respeitado. Só nesse momento que aconteceu uma coisa dessa, uma forma desrespeitosa, poderia ser diferente. Até porque cheguei no Flamengo em 2005 e em nenhum momento deixei de me esforçar, fazer tudo que estava determinado pelo meu contrato. Ou até mais. Muitas vezes acabei abrindo mão de muita coisa para poder ajudar de  alguma forma. Mas são coisas que fazem parte da vida, que aconteceram. Você ser mandado embora de um clube, de um trabalho, é normal. Mas até agora vocês não sabem e nem eu sei o que aconteceu.
Aos 35 anos, o jogador até falou em encerrar a carreira, mas logo depois afirmou que ainda tem condições de jogar em alto nível. A saída conturbada o pegou de surpresa, mas Renato pretende voltar ao Flamengo.    
- Um dia, se tiver que voltar, espero que não demore muito, que eu volte ao clube. Um dia eu volto. Pode ser daqui a cinco anos, dez anos, com cabeça branca. Quero encerrar meu ciclo no Flamengo de alguma forma.
Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza)
Renato foi demitido via site oficial do Rubro-Negro no dia 17 de junho. No início de julho, o departamento de futebol ordenou que o jogador voltasse a treinar separamente, mas ele se negou. Na primeira rodada de negociação entre as partes, logo que o clube anunciou a decisão, o Flamengo propôs um acordo: pagar R$ 500 mil a Renato, um terço do que ele tem direito a receber pelo restante do contrato. A oferta foi prontamente descartada pelo atleta. A partir dali, decidiu ir à Justiça.
Desde o início do Brasileirão, Renato se envolveu em algumas situações polêmicas. Vaiado contra a Ponte Preta, após perder um pênalti, não reagiu bem e questionou a posição da torcida. Na partida seguinte, diante do Atlético-PR, marcou o gol do empate por 2 a 2 e tirou a camisa durante a comemoração. A atitude gerou um puxão de orelhas por parte da diretoria por conta da obrigação da exposição dos patrocinadores. Por fim, na derrota para o Náutico, em Florianópolis, foi expulso após tentar concluir uma cobrança de escanteio com a mão.
Fiquei muito mal duas semanas seguidas. Minha esposa não percebia, mas fiquei. Não brincava com minhas filhas. Chorei no banheiro muitas vezes"
Internamente, a diretoria acredita que Renato Abreu boicotou o trabalho do ex-treinador Jorginho e o somatório de suas atitudes resultou na demissão. Ele nega.

- É só olhar para minha carreira aqui no Rio e ver se alguma vez eu fiz alguma coisa assim. Estão dizendo que briguei com o Jorginho quando fui substituído contra a Ponte Preta. Não é verdade. É normal o jogador não querer sair do jogo. Depois do ocorrido, pedi desculpas ao Jorginho e ao grupo. Isso vocês podem falar com ele. O que aconteceu ficou para trás. Não tive desgaste com ele. Ele jogou futebol e entende a cabeça do jogador. Aquilo aconteceu e acabou. Estão especulando. Podem perguntar se em algum clube tive problema com treinador.
Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza)
- Falaram em tirar a camisa. Qual jogador nunca tirou a camisa na comemoração? Entrei no jogo e nem me dei conta naquela hora. Alegaram que me chamaram atenção. Tudo mentira. Ninguém falou comigo sobre isso.
Estava com muita vontade de entrar com minha outra filha no Maracanã, ter uma foto. Isso me tiraram"
Sonho de voltar ao Maracanã pelo Fla
- A última coisa que queria era acontecer isso. Estava com muita vontade de entrar com minha outra filha no Maracanã, ter uma foto. Isso me tiraram. Meu sonho era encerrar minha carreira no Flamengo. A vida segue. Isso não vai me impedir de levantar a minha cabeça, seguir em frente, mesmo com toda a decepção, com tudo que aconteceu. Vou procurar trabalhar da mesma forma, em todos os lugares. Vou ser profissional como sempre fui.
Estão dizendo que briguei com o Jorginho quando fui substituído contra a Ponte Preta. Não é verdade. É normal o jogador não querer sair do jogo. Depois do ocorrido, pedi desculpas ao Jorginho e ao grupo. Isso vocês podem falar com ele. O que aconteceu ficou para trás. Não tive desgaste com ele. Ele jogou futebol e entende a cabeça do jogador. Aquilo aconteceu e acabou. Estão especulando "
Processo da saída
- No começo do ano, tinha uma viagem para fazer e pediram para eu me apresentar. Estava com tudo certo para resolver alguns problemas pessoais. Já que era no tempo de folga, ia para resolver. Na época, pediram para eu me apresentar porque seria muito importante. Convenci a minha esposa e não fomos. Mas na pausa para a Copa das Confederações eu fui lá. Quando voltei, assim que botei o pé no aeroporto, meu empresário me ligou dizendo que eu estava demitido. E disse que tinha de esperar o grupo viajar para ir buscar minhas coisas. Chorei, pois a primeira coisa que pensei foi em entrar com minhas filhas no Maracanã. Queria saber do meu empresário o que tinha acontecido, mas ele disse que não tinham alegado. Sou um jogador de identificação com o clube, assim como o Leonardo Moura. Não esperaram eu me apresentar para falar olho no olho. Eu queria saber o que aconteceu, pelo menos isso. Para deitar minha cabeça no travesseiro e saber o que fiz. Essa resposta estou esperando até agora. Fiquei muito mal duas semanas seguidas. Minha esposa não percebia, mas fiquei. Não brincava com minhas filhas. Chorei no banheiro muitas vezes. Você vê a declaração do presidente do Flamengo dizendo que foi por parte técnica? Como pode isso se até momento eu era o vice-artilheiro do time? Como você pode ser escalado como titular. Uma pessoa fala uma coisa, que foi pela expulsão, pela camisa, por briga pelo treinador, outro fala por parte técnica. Na mesma entrevista o presidente disse que sou um dos melhores batedores de falta do país e depois disse que saí por deficiência técnica. É uma contradição.
Chegada do Mano influenciou?
- Eu acredito que não. Vi a declaração dele quando chegou, que só ia tirar base do que aconteceria com ele para definir o grupo de trabalho. Se ele tivesse tempo para ouvir, ele veria o meu lado. Foi ele que me deu a única oportunidade de vestir a camisa da Seleção. Isso sou grato pelo resto da vida. Não sei se ele teve alguma interferência no que aconteceu, não sei se falaram com ele alguma coisa, se alguém do Flamengo falou algo com ele ou algum outro treinador. Acredito que não. Eu quero acreditar que não foi ele.
Contato com a diretoria
- Procurei, liguei para algumas pessoas do clube. Disseram que só poderia ir quando o time saísse para  ir a Pinheiral. Procurei saber o que tinha acontecido e ninguém soube dizer o que aconteceu. Todo mundo ficou assustado com o que aconteceu. Mas vocês vão sempre ao clube podem perguntar e nem eles sabem. Eu procurei saber e estou procurando saber até hoje. Podem perguntar ao meu procurador, para as pessoas que trabalharam lá. Eu não tenho nem como desconfiar, não sei o que fiz. Se tivesse feito alguma coisa dentro do grupo, ser mau caráter, algum tipo de panela, nunca fiz panela em grupo nenhum. Nunca precisei disso. Não vou fazer. Com a diretoria, muito menos. Nunca fiz nada a não ser ajudar. Duas semanas antes das férias (para a Copa das Confederações), conversei com o Wallim, ele me procurou dizendo que contava comigo, que o time precisava da minha ajuda para levantar a molecada. Conversei com ele numa boa. Disse que ajudaria conversando com os meninos dentro de campo. Ele falou “então está bom, conto com você até o fim do ano para sairmos dessa situação”. Aí aconteceu o que vocês sabem.
Se foi um gol de mão, tirar a camisa, o futebol vai acabar. Lá dentro do futebol é calor, intensidade o tempo todo, você não planeja tirar a camisa, botar a mão na bola, para poder fazer o gol. Seria muito otário com toda a tecnologia que tem hoje. Isso não tem sentido"
Problemas com Jorginho
- Nunca tive problema com treinador nenhum. Se quiserem entrevistar todos os técnicos que conversaram comigo. Isaías Tinoco, que foi gerente do clube, o Marcos Braz, tive um pequeno problema, mas pode perguntar se tive algum problema em relação a trabalho. O que aconteceu com o Jorginho foi algo normal de jogo. No outro dia, o Jorginho sempre teve o hábito de falar sobre o jogo, e diante do grupo pedi desculpa. Acabou ali. Ele era o comandante, disse que tinha errado até o momento. Mas a minha vontade era estar junto com o time para poder ajudar. O que aconteceu acontece com muitos jogadores e que não aconteceria mais. O Jorginho saiu, né? E logo em seguida eu saí. Não deu para entender. Um tinha que ter ficado pelo menos. Se o errado era eu, não poderiam demitir o Jorginho. Dentro das condições que ele poderia fazer, ele fez. Foi uma sequência de resultados, de três jogos seguidos, estávamos ele e eu nesses resultados. São coisas pequenas que aconteceram comigo dentro do clube. Com seis anos de clube, poderiam ter um pingo de respeito e chegar e falar. Mas isso não foi a gota d’água. Tanta gente fez muito mais e não aconteceu nada disso. Se foi um gol de mão, tirar a camisa, o futebol vai acabar. Lá dentro do futebol é calor, intensidade o tempo todo, você não planeja tirar a camisa, botar a mão na bola, para poder fazer o gol. Seria muito otário com toda a tecnologia que tem hoje. Isso não tem sentido. É uma coisa que estão querendo alegar, mas isso não cola. O que eu fiz pelo Flamengo, eu acho que merecia um pouquinho mais de respeito. Não quero ser mais respeitado que Adílio, Zico, Nunes. Mas quero ser respeitado como profissional. Se meu trabalho tivesse sido ruim, minha passagem teria sido interrompida na primeira passagem (em 2005). Mas foi o contrário. Cheguei em fevereiro de 2005, tinha um ano de contrato com o Flamengo e teria mais um ano de contrato com o Corinthians. Flamengo fez esforço para eu voltar, abri mão de três salários que eu tinha e não me importei. Me senti muito feliz e acolhido dentro do Flamengo naquela época. Tinha por respeito voltar ao clube que estava me dando esse carinho.
Contatos com a diretoria
- A primeira coisa que me disseram é que era demissão. Demissão? Nem afastado. O que aconteceu de lá para cá, recebi três telegramas do Flamengo para me reapresentar ao clube e treinar afastado. Isso depois de 20 dias. O último dizia que se eu não me apresentasse eu teria problema. Eu tinha me apresentar ou ia correr riscos. Foram as únicas coisas que tentaram me dizer. Mas nenhum diretor, ninguém do Flamengo, me ligou para me falar o que aconteceu, para bater um papo. Houve uma única vez que fui chamado para rescindir contrato. Estava  tudo apalavrado, certinho, chegou na hora o Flamengo não aceitou acertar o que era meu. Eu não estava pedindo nada a mais. Tinha seis meses de contrato, não poderia abrir mão do meu salário até o fim do ano. Jamais vou abrir mão. Alguém abre mão do salário aqui? Em outras situações até abri, mas dessa forma? Ser demitido? Foi aí que a diretoria, parte jurídica do clube, disse que nada estava acertado. É isso até o momento.
É o que meu advogado falou. Fui muito humilhado, exposto. Me colocaram como um filho da p..., como um cara que não respeita ninguém. Mas isso eu não sou."
Relação com Pelaipe
- Sempre foi de profissionalismo puro. Nunca tive problema. Eu tinha projeto dentro do Flamengo. Sempre tive carinho pela base do Flamengo todinha. Sempre que podia batia uma bola, uma falta com os meninos, brincava com eles. O próprio Pelaipe disse que no fim do meu contrato me encaixaria para trabalhar dentro do clube. Minha relação sempre foi tranquila. Se fiz algo para ele, não estou sabendo. Não sei o que fiz para ele. Em todos os momentos que ele me pediu ajuda, a passar uma palavra para o time, sempre me coloquei à  disposição. Sempre que fui à sala dele, foi para conversar. Não sei se ele teve algo com isso, mas poderia dizer quem eu era para o clube. A gente sabe que algumas coisas são inexplicáveis. Não sei se pediram a opinião de alguém. Em outras situações, que aconteceram com o próprio Pelaipe, da minha assessoria, fiz questão de apresentar quem eram. Houve um desentendimento com uma pessoa no saguão do hotel antes de  um jogo, conversei com ele para dar um tempo. Estava ali para apartar, minimizar.
Relação da diretoria com os jogadores
- Sempre falei que a diretoria estava tentando fazer o melhor, de forma certa, leal, que eram sérios. Eu acreditava nisso aí. Até na clareza da forma que falavam com a gente, se pronunciaram em algumas reuniões, falavam que o salário ia sair. A única coisa que pedia era clareza para termos um planejamento de vida, a gente depende do salário. E sempre se mostraram claros. Muita coisa aconteceu e sempre acolhemos com respeito e carinho. Nunca cobrei salário na frente de vocês, talvez uma única vez, em 2006. Sempre foram transparentes, mas não vimos essa transparência agora. Poderiam dizer que tenho salário alto, que o clube não tem condições de cumprir. Mas nem isso. Só na primeira passagem tive aumento. Desde que voltei praticamente colocaram a mesma coisa.
Medidas judiciais
- É o que meu advogado falou. Fui muito humilhado, exposto. As pessoas sabem quem eu sou. Passou talvez para 40 milhões de torcedores do Flamengo e de outros times, uma imagem que eu não sou. Disseram que sou briguento, que arrumo confusão com jogadores, que sou mau caráter. Fui muito humilhado nessa situação. A imagem que vocês têm minha, é de ser briguento dentro do campo. Mas só quem está lá dentro pode dizer. O rosto não é dos mais bonitos, mas pela sua expressão na televisão acabam te julgando. Me colocaram como um filho da p..., como um cara que não respeita ninguém. Mas isso eu não sou. O que acontece no campo é lá dentro. Jamais eu levei para fora.
Futuro
- Até nisso respeitei o clube para esperar o momento, falei que não conversaria enquanto não resolvesse.
Tenho certeza de que um dia eu volto para o Flamengo. Pode ser daqui a cinco anos, dez anos, com cabeça branca. Quero encerrar meu ciclo no Flamengo de alguma forma. Não me julguem pelo que não sabem. Antes, procurem saber a minha história"
Contato do Atlético-MG
- Até agora não (Atlético-MG procurou). Mas olha aí, o Cuca foi meu treinador. Mais uma prova de que não tive nenhum problema. Estou esperando a rescisão do contrato para poder ouvir algum outro clube.
Vasco procurou?
- Houve especulação. Tem muita gente querendo que eu trabalhe num time no Rio, muitos querendo que trabalhasse no Vasco, torcedores de outros clubes. Quero resolver minha situação com o clube. Estou feliz pelo carinho de todos. A grande maioria da torcida do Flamengo sempre esteve do meu lado. É difícil falar um pouquinho, pois foi uma relação muito forte. Tenho um carinho enorme por eles. O que está acontecendo não tem nada com os torcedores. Em nenhum momento passou pela minha cabeça sair do Flamengo.
Volta ao Flamengo
- Tenho certeza de que um dia eu volto para o Flamengo.
Despedida do clube
- Foi muito emocionante ver a despedida do Pet, Júnior, Zico. Não sei se sou ídolo, mas estava construindo uma história legal no Flamengo. Na primeira entrevista, disse que não prometeria título, mas dedicação. E essa história eu construí um pouquinho. Quando saí depois da primeira passagem, tive 13 propostas, algumas melhores que a do Flamengo. Pelo carinho que tinha, pelo trabalho, fiz questão de voltar para o clube. Carinho muito grande pela torcida, pelas pessoas que me acolheram lá dentro. É emocionante ouvir muitos pedindo, é emocionante ver o carinho deles comigo. Fiz a operação no coração, foram carinhosos quando voltei em 2010. O que escrevi dentro do clube, podem interromper, mas ninguém apaga. Quando alguém for lembrar das faltas, das mascotes, será inevitável falar, mesmo que não gostem. São 15 anos como profissional, queria só mais um tempinho. Sofri muito para chegar aqui. Tenho que agradecer, principalmente minha mãe (pausa emocionado), meu pai. Mãe, estou bem. Não sei se vou parar, acho que tenho ainda muita coisa para queimar. Obrigado aos torcedores do Flamengo e aos dos outros clubes. Só escuto que os diretores do Flamengo fizeram uma sacanagem comigo. Que eles deveriam sair e não eu.
Ligou para Pelaipe ou Wallim?
- Ligar eu não liguei. Não tenho direito de ligar para  tirar satisfação, mas sim me dar satisfação. Sou empregado do clube. Quando uma empresa demite alguém, você é chamado e te demitem. Isso não teve. Seria mais elegante chegar e falar para mim que fui mandado embora. Até porque não tenho nada contra ninguém. Não me senti no direito de ligar, quem tinha de dar uma satisfação para mim é a pessoa que me mandou embora. Pelo menos me chamar. Não sei se Pelaipe poderia fazer isso. Mas mesmo assim procurei saber, esperar se alguém ia me ligar. Mas em nenhum momento se manifestaram.
Renato Abreu coletiva (Foto: Richard Souza)
Relação com Wallim
- Minha relação com ele nunca foi de muitas conversas porque quem era o capitão da equipe era o Léo Moura. Uma coisa que nunca tive questão de ter é faixa de capitão para ter autoridade com a diretoria e falar alguma coisa. Pelo meu trabalho, minha experiência, sempre que fui chamado pelo Wallim nunca tive problema. Até momento que ele perguntou para  todos que precisava fazer para melhorar, ele perguntou para mim o que precisava fazer para melhorar. Única coisa que falei é que eles (dirigentes) precisavam nos apoiar, só assim iríamos longe. E foi a vez que ele pediu para poder falar alguma coisa para os mais jovens, outra vez me chamou para conversar e falar que contava comigo. Disse que se precisasse da minha pessoa para ajudar, ia procurar fazer. Ele falou que eu tinha importância grande, eu e mais uns dois jogadores. “Vou contar com você até o fim do ano, a gente vai batendo um papo, conversando, falando para poder acertar”. Foi o que ele disse. Nunca tive atrito com ele, o contato com ele era menor. Não participava todas as vezes do treinamento. Sempre cumprimentava, não tinha problema nenhum. Nunca tive problema com diretor ou presidente. Nem com Patricia Amorim, Márcio Braga, Kleber Leite.
Campanha da torcida pela saída dele
- São 40 milhões de torcedores, tirar 10%, sempre vai ser questionado. Se pegaram esse gancho, não sei. Acredito que não.
Jorginho disse que havia X-9 no grupo
- Eu peço para vocês ligarem agora para o Jorginho e perguntar se eu sou X-9. Nunca precisei boicotar trabalho de ninguém para ser titular da equipe, entregar alguém para me beneficiar. Nem na minha vida pessoal preciso disso. Não uso da minha imagem nem para pegar fila em banco. Tudo que tinha para falar com qualquer jogador, desde o Ronaldinho Gaúcho, que é um fenômeno, sempre cheguei nele e em outras pessoas e falei frente a frente. Não tenho motivo para chegar na sua frente e te elogiar e falar de você pelas costas. Eu tenho duas pernas e dois braços. Não preciso ficar dependendo de ninguém. Vou trabalhar.
Não estou fazendo contra o Flamengo. Se estou entrando na Justiça, procurando meus direitos, isso que está acontecendo não é minha culpa"
- Quero agradecer aos torcedores do Flamengo, apoiando na rede social, ajudando, me querendo em campo. Quero agradecer profundamente ao Flamengo pelo que fez por mim. Por ter me acolhido, cheguei desconhecido ao futebol carioca e me acolheram. Muitas coisas que aconteceram dentro do Flamengo, minha relação com a torcida foi mais por carinho, por afeto que eu tinha. Pelo que eu tenho. Você conseguir o respeito deles não é fácil, não. Vocês sabem. Onde fui com o Flamengo sempre fui respeitado. De Norte a Sul. Não teve um lugar que não fui com a torcida que ela não me ajudou. Não estou fazendo contra o Flamengo. Se estou entrando na Justiça, procurando meus direitos, isso que está acontecendo não é minha culpa. Eu queria chegar no fim do ano, agradecer ao presidente pelo carinho, queria muito encerrar a carreira no Flamengo. Só que não aconteceu. Foi a pessoa que tomou essa decisão contra mim. Não sei se tem alguma coisa pessoal, meu carinho por vocês (torcedores) é eterno. Os anos vão passar, vai ter momentos bons, vão ganhar títulos, outro jogador que bata faltas, com liderança, mas nada vai apagar o que eu fiz dentro do clube. Nos priores momentos do clube, sempre estive presente para ajudar. A máscara (do urubu) está lá em casa, minhas camisas de épocas difíceis e felizes. Está lá a camisa da Copa do Brasil. As taças e prêmios que conquistei com o Flamengo. Isso ninguém apaga. Tenho certeza de que o conselho do Flamengo inteiro sabe do que eu fiz pelo clube. Um dia, se tiver que voltar, espero que não demore muito, que eu volte ao clube. Um dia eu volto. Pode ser daqui a cinco anos, dez anos, com cabeça branca. Quero encerrar meu ciclo no Flamengo de alguma forma. Não me julguem pelo que não sabem. Antes, procurem saber a minha história (emocionado).

Falling Tree Shatters Lives and Dreams of a Family.

The Dikov family keeps an album of photos that document the love story of their son, Aleksander, and his wife, Yingyi Li-Dikov. On each page, they beam, always hugging. In one, Ms. Li-Dikov kneels over a heart drawn in the sand, the initials A and Y at its center.


And on another page is a black-and-white photo: the hazy sonogram of the daughter they were expecting in the fall.
There will be no pictures of mother and child. Ms. Li-Dikov, 30, was killed on Sunday when a giant tree toppled in Kissena Park in Queens, shattering the bench she was resting on and killing her. The 6-month-old fetus did not survive.
“The way I am experiencing it now, I want to go somewhere; I don’t know where,” Mr. Dikov, 20, said, standing in front of his parents’ apartment building, where the couple lived, the day after his wife was killed. “When I am in the car, I just keep driving. I feel like I’m going to go and meet her right now, and then we stop, and everything comes back to me.”
Theirs was an unconventional relationship of immigrant experiences within divergent cultures. His family is from Bulgaria, nested in an apartment complex on Parsons Boulevard in Queens. She came from China and obtained a master’s degree in sports management from Ithaca College. After graduating, she worked a desk job at the Flushing Y.M.C.A. on Northern Boulevard.
That is where the two met four years ago. She was in her mid-20s, and he was a teenager; she approached him while he was using the gym equipment.
“She was eating a muffin, and I was working out, and she asked me if I wanted some muffin,” he said. He realized the odd gesture was a flirtation.
The dates in Chinatown that followed soon turned serious. He eventually enlisted in the Army National Guard. She moved to San Antonio to be with him during basic training, where she cooked him meals every night.
After they moved back to New York, she started an online business selling clothing. They married more than a year ago in a civil ceremony in Queens. She wore a blue dress.
After the couple found out Ms. Li-Dikov was pregnant, they began stockpiling baby clothes and dreaming up baby names. They had not settled on a name: he liked Christina, a traditional name that satisfied his Bulgarian parents. She suggested naming their daughter after the Chinese word for moonlight.
On Sunday evening, Ms. Li-Dikov was strolling in Kissena Park. It was one of her favorite ways to pass the time. At some point, she sat on one of the many green benches.
It is unclear why the tree fell. The New York City parks department has been the subject of lawsuits after several injuries and deaths caused by falling trees and limbs in recent years for failing to remove ailing trees.
In an e-mail statement on Monday a spokesman for the parks department, Arthur Pincus, called the episode “a tragic accident.” According to the statement, the 70-year-old tree was 50 feet tall and snapped about 8 feet from the ground.
That area of the park had been inspected as recently as June 20, according to the statement.
Mr. Dikov has not yet settled on funeral arrangements.
On Monday afternoon, Mr. Dikov ducked under yellow caution tape to the site of his wife’s death. The tree still lay across the splintered bench. His parents beside him, he laid flowers down while wearing his National Guard uniform.
His sobs filled the air of the quiet park.
“I was looking forward to having a baby,” he said later. “Having a baby girl.”
Yana Paskova contributed reporting.

This article has been revised to reflect the following correction:
Correction: August 6, 2013
An earlier version of this article misstated the surname of Yingyi Li-Dikov, who was killed by a falling tree, in some instances. The surname is Li-Dikov, not Li.

E o “pessoar” da cidade ainda prefere praça de alimentação de shopping...


VERDURAS MURCHAS, FRUTAS AMASSADAS E TUDO MUITO CARO, É ISSO QUE TEMOS NA CIDADE, AO CONTRÁRIO VEJA ABAIXO TUDO FRESQUINHO E MUITAS VEZES DE GRAÇA, NOS SÍTIOS E FAZENDAS DO NOSSO BRASIL.





























































































































































































































































































































































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