Segundo Ministério do Interior francês, acidente ferroviário deixou ao menos seis mortos e dezenas de feridos.
Um trem levando centenas de passageiros descarrilou e colidiu contra a plataforma de uma estação perto de Paris nesta sexta-feira (12), véspera de um fim de semana de feriado. Segundo o Ministério do Interior, o acidente deixou ao menos seis mortos e dezenas de feridos, incluindo nove em estado grave. Polícia:Desaparecidos em explosão de trem no Canadá devem estar mortos
A colisão na estação Bretigny-sur-Orge foi um dos mais mortais na França nos últimos anos e fez com que o presidente François Hollande abandonasse seus planos na capital para visitar a cena do acidente.
29 mortos: Explosão de caminhão-tanque deixa mortos em Uganda
20 anos: Caminhão-tanque explode perto da Cidade do México
Alguns vagões foram empurrados contra a estação, esmagando parte do telhado metálico que cobre a plataforma. Imagens da cena veiculadas por canais de televisão francesa mostraram metais retorcidos e cacos de vidro na plataforma.
Cerca de 300 bombeiros, 20 médicos e oito helicópteros foram enviados ao local para retirar centenas de sobreviventes dos destroços do trem, segundo o Ministério do Interior. Cerca de 190 vítimas receberam tratamento.
"O trem estava irreconhecível. Não havia nada a não ser metal retorcido", disse o aprendiz de contador Ben Khelifa, 20 anos, a Associated Press. "O trem apenas bateu, apenas isso, do lado....Havia sangue."
Ele acrescentou que foi um de vários passageiros que estava no trem adjacente que ajudou a retirar sobreviventes presos dos destroços. "As pessoas estavam gritando, perguntando onde estavam seus filhos", disse.
Outra testemunha, Bazgua El Mehdi, 19 anos, afirmou ao jornal Le Parisien como foi a batida. "Eu ouvi um barulho alto. E uma nuvem de areia cobriu tudo", disse. "Então a fumaça se espalhou. Eu pensava que era um trem de carga, mas então vimos os primeiros feridos...muitos passageiros estavam chorando."
Não ficou claro se todos os mortos e feridos estavam dentro do trem ou se estavam na plataforma, ou a que velocidade o trem viajava. O chefe da autoridade de transportes ferroviários do país, Guillaume Pepy, caracterizou o acidente como uma "catástrofe".
A causa da colisão ainda está sob investigação. Dois vagões, o de número 3 e de número 4, inicialmente descarrilaram e, então, tiraram outros vagões dos trilhos, segundo informou Pepy. "Alguns vagões simplesmente descarrilaram, outros ficaram inclinados e outros caíram", disse.
O Ministério do Interior disse que o acidente deixou seis mortos. Anteriormente o ministro do Interior, Manuel Valls, havia colocado o número de mortos em sete.
A autoridade ferroviária do país disse que o trem levava cerca de 385 passageiros quando descarrilou às 17h15 de sexta-feira (12h15 em Brasília) e colidiu contra a estação Bretigny-sur-Orange, localizada a cerca de 20 quilômetros ao sul de Paris. O trem, que partiu de Paris, tinha como destino Limoges, um percurso de 400 quilômetros feito em três horas. O trem havia deixado a estação de partida havia 20 minutos.
O acidente ocorreu enquanto a França se prepara para celebrar seu mais importante feriado nacional, o Dia da Bastilha, no domingo, e um grande número de moradores de Paris deixa a capital para visitar os familiares.
Um passageiro que falou ao canal de TV BFM, da França, disse que o trem viajava em velocidade normal e a parada na estação Bretigny-sur-Orge não estava prevista.
Livro conta história de hospício em Barbacena que arrecadou R$ 600 mil com venda de corpos.
“Milhares de mulheres e homens sujos, de cabelos desgrenhados e corpos esquálidos cercaram os jornalistas. (...) Os homens vestiam uniformes esfarrapados, tinham as cabeças raspadas e pés descalços. Muitos, porém, estavam nus. Luiz Alfredo viu um deles se agachar e beber água do esgoto que jorrava sobre o pátio. Nas banheiras coletivas havia fezes e urina no lugar de água. Ainda no pátio, ele presenciou o momento em que carnes eram cortadas no chão. O cheiro era detestável, assim como o ambiente, pois os urubus espreitavam a todo instante”.
Hoje: Nada acontece nas prisões que não passe pelo PCC, diz autora de livro
A situação acima foi presenciada pelo fotógrafo Luiz Alfredo da extinta revista O Cruzeiro em 1961 e está descrita no livro-reportagem Holocausto Brasileiro, da editora Geração Editorial, que acaba de chegar às livrarias de todo o País. Ainda que tenha semelhanças com um campo de concentração nazista, o caso aconteceu em um manicômio na cidade de Barbacena, Minas Gerais, onde ocorreu um genocídio de pelo menos 60 mil pessoas entre 1903 e 1980.
Apesar de ser uma história recente, o fato de um episódio tão macabro permanecer desconhecido pela maioria dos brasileiros inspirou a jornalista Daniela Arbex. “Eu me perguntei: como minha geração não sabe nada sobre isso?”. A obra conta a história do maior hospício do Brasil, que ficou conhecido como Colônia e leva este nome por ter abrigado atos de crueldade parecidos com os que aconteceram na Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial.
“Dei esse nome primeiro porque foi um extermínio em massa. Depois porque os pacientes também eram enviados em vagões de carga (ao manicômio). Quando eles chegavam, os homens tinham a cabeça raspada, eram despidos e depois uniformizados”, explica a autora. Daniela não foi a única a comparar Colônia ao holocausto. No auge dos fatos, em 1979, o psiquiatra italiano Franco Basaglia visitou o hospício com a intenção de tentar reverter o que ocorria no local. “Estive hoje num campo de concentração nazista. Em nenhum lugar do mundo presenciei uma tragédia como essa”, disse na ocasião.
A Colônia foi inaugurada em 1903 e continua aberta até hoje, mas o período de maior barbárie aconteceu entre 1930 e 1980, quando pessoas eram internadas sem terem sintomas de loucura ou insanidade. Segundo o livro-reportagem, cerca de 70% das pessoas não tinham diagnóstico de doença mental. “Foi o momento mais dramático. A partir de 1930, os critérios médicos desapareceram. Em 1969, com a ditadura, o caso foi blindado. Não gosto de chamar assim, mas (entre 1930 e 1980) foi um período negro. Foi criado para atender pessoas com deficiência mental, mas acabou sendo usado para colocar pessoas indesejadas socialmente, como gays, negros, prostitutas, alcoólatras”, contou.
Internação e sobrevivência
Divulgação
Capa do livro Holocausto Brasileiro
Daniela contou ainda que a ordem para internação das pessoas na Colônia vinha dos mais influentes da sociedade na época. “Quem decidia é quem tinha mais poder. Teve pessoas que foram enviadas pela canetada de delegados, coronéis, maridos que queriam se livrar da mulher para viver com a amante. Não tinha critério médico nenhum. Tem documento que mostra que o motivo da internação de uma menina de 23 anos foi tristeza”, criticou.
Ao chegarem ao manicômio, os internados tinham uma rotina “desumana”. Eles dormiam juntos em salas grandes sem cama. Todos tinham que se deitar sobre o chão do cômodo, que era coberto apenas por capim. Acordavam por volta das 5h da manhã e eram enviados para os pátios, onde ficavam até 19h, todos os dias. “Barbacena é uma cidade muita fria. Até hoje tem temperatura muito baixa para os padrões brasileiros. Pessoas eram mantidas nuas nos pátios em total ociosidade. Pensa bem que condição sub-humana”, disse a jornalista.
Além disso, a alimentação na Colônia era precária, o que causou a desnutrição e, consequentemente, o desenvolvimento de doenças em vários dos “pacientes”. “Eles tinham uma alimentação muito pobre, de pouca qualidade nutritiva. Muitas pessoas passavam fome. Tem histórias de gente que em momento de desespero comeu ratos ou pombas vivas. (...) As pessoas acabavam tendo sede e bebiam urina ou esgoto porque tinha fossas no pátio. Não tinha nenhuma privacidade. Até 1979 era assim, faziam xixi e coco na frente de todo mundo", explicou.
O fato dos homens, mulheres e até crianças ficarem pelados o tempo todo criava um clima de promiscuidade no manicômio. Há relatos de mulheres que foram estupradas por funcionário. “Consegui depoimentos nesse sentido de (estupro e abuso sexual), mas não consegui provar. Tem um caso de uma mulher que disse ter engravidado de um funcionário. Certo é que havia uma promiscuidade incrível. As pessoas eram mantidas nuas, dormindo juntas nessas condições. Crianças eram mantidas no meio dos adultos”, lamentou.
Divulgação
A jornalista Daniela Arbex
Além das condições insalubres, o hospício chegou a ter 5.000 pessoas ao mesmo tempo, enquanto a capacidade original era para 200 pacientes. Nesses períodos de maior lotação, 16 pessoas morriam todos os dias. “Não era uma coisa determinada, não existia uma ordem (para matar). As coisas foram se banalizando. Um funcionário via que outro fazia tal coisa com o paciente e repetia. As pessoas deixaram as coisas acontecerem. Não tinha essa coisa de vamos fazer com essa finalidade. Era exatamente por omissão”, comentou.
Venda de corpos
Mas a morte dava lucro. A autora do livro conta que encontrou registros de venda de 1.853 corpos, entre 1969 e 1980, para faculdades de medicina. “O que a gente não sabia e conseguimos descobrir, com a ajuda da coordenação do Museu da Loucura, foi que 1.853 corpos foram vendidos para 17 faculdades de medicina do País. O preço médio era de 50 cruzeiros. Dá um total de R$ 600 mil reais, se atualizarmos a moeda. Tem documento da venda de corpos. De janeiro a junho de um determinado ano, por exemplo, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu 67 peças, como eles mencionavam os corpos”, afirma.
Depois de algum tempo, o mercado deixou de comprar tantos cadáveres. Os funcionários passaram, então, a decompor os corpos dos mortos com ácido no pátio da Colônia, diante dos próprios pacientes, para comercializar também as ossadas.
O caos estabelecido na Colônia foi descoberto pela revista O Cruzeiro, que publicou em 1961 uma reportagem de denúncia de José Franco e Luiz Alfredo, entrevistado por Daniela Arbex no livro. A autora conta que, na época, houve comoção em torno do caso, mas as condições continuaram as mesmas no hospício. “Na época, o (ex-presidente) Jânio Quadros estava no poder. Ele falou que ia mandar dinheiro para a Colônia, falaram que ia fazer acontecer e nada. Não foi feito nenhum tipo de intervenção que fizessem os absurdos cessarem. De 1961 até 1979, a situação continuou tão grave quanto”, explica.
As “atrocidades” no hospício só começaram a diminuir quando a reforma psiquiátrica ganhou fôlego em Minas Gerais, em 1979. Hoje, o manicômio é mantido pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) e conta com 160 pacientes do período em que o local parecia mais um “campo de concentração”. Ninguém nunca foi punido pelo genocídio.
Dr. Finkelstein, que acompanhou o astro, contou que quase quebrou uma agulha de injeção em Michael.
Segundo relatos do Dr. Stuart Finkelstein, Michael Jackson tinha várias cicatrizes profundas e infecções nas nádegas por causa do abuso de substâncias tóxicas injetáveis. O dano foi tão extensivo que ele quase quebrou uma agulha quando tratava de Michael durante a turnê Dangerous World Tour, em 1993.
Dr. Finkelstein falou sobre um suposto uso de drogas de Michael durante depoimento esta semana na disputa judicial entre a mãe do cantor, Katherine Jackson, e a produtora AEG Live, acusada de ser responsável pela morte do cantor por negligência médica. O vídeo com o seu testemunho foi exibido no tribunal esta semana.
"Eu tentei dar uma injeção de Demerol, mas as nádegas estavam tão arranhadas e com abssessos que a agulha quase quebrou. Achei que ele tinha um problema com narcóticos e que precisava de uma intervenção, precisava ser desintoxicado", contou o médico.
Durante a turnê, Michael teria consumido, por dia, duas doses de 10mg de Demerol, analgésico para dor moderada à severa. Dr. Finkelstein percebeu que o astro precisava de ajuda e ligou para Elizabeth Taylor, amiga de longa data do cantor, para que conversasse com Michael.
O medico também revelou que teve uma relação razoavelmente próxima de Michael e que assistiam Os Três Patetas, enquanto brincavam com armas de água.
Atriz demonstrou todo o seu amor por Maurício Mussalin.
Com biquíni estiloso, de franjinha, Pérola Faria demonstrou todo o seu amor pelo namorado, Maurício Mussalin, nas areias da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (12). Ao encontrar com o namorado, a atriz, que está no ar em Dona Xepa, da Record, abraçou e beijou o amado.
O casal ainda se encontrou com um grupo de amigos. Pérola mostrou estar em excelente forma física.