WASHINGTON - O presidente Obama, buscando recuperar o equilíbrio em meio a questões persistentes sobre o ataque de setembro passado, em Benghazi, na Líbia, pediu ao Congresso nesta quinta-feira a tomar medidas para reforçar a segurança em embaixadas americanas.
Obama fez seu apelo durante uma entrevista coletiva ao meio-dia com o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan da Turquia. Ele também exortou os legisladores a financiar integralmente pedido de orçamento do Departamento de Estado para a segurança diplomática.
"Estou pedindo ao Congresso para trabalhar conosco e apoiar e financiar integralmente o nosso pedido de orçamento", disse o presidente, acrescentando que o Congresso deveria dar nova autoridade para colocar em alterações de segurança local nos postos diplomáticos. "Nós precisamos nos unir e verdadeiramente honrar os sacrifícios" daqueles que morreram em Benghazi.
A administração vem sofrendo duras críticas dos republicanos para lapsos de segurança durante o ataque à missão diplomática americana em Benghazi, que matou quatro americanos, incluindo o embaixador J. Christopher Stevens. Mas a Casa Branca se queixou que o Congresso realmente cortar o financiamento para a segurança diplomática.
Entre outras medidas, Obama pediu o apoio do Congresso para aumentar o número de guardas marinhas postadas em embaixadas e para o Congresso a agir em áreas que poderiam ajudar a cumprir as recomendações detalhadas em uma investigação independente sobre o ataque de Benghazi.
Em janeiro, o Departamento de Estado propôs uma legislação que permitiria futuros órgãos de investigação a recomendar medidas disciplinares com base no demonstrado uma liderança fraca durante incidentes de segurança. Outra medida, já estão sendo tomadas pelo Congresso, permitiria que o Departamento de Estado para redirecionar dinheiro no seu orçamento para reforçar a segurança.
O presidente também se comprometeu a trabalhar com o Pentágono para acelerar o tempo de resposta das equipes militares nos casos em que as instalações diplomáticas estão sob ataque.
Os parlamentares criticaram a administração por não envio de aviões de caça para sobrevoar o composto Benghazi após a primeira onda de ataques de militantes. A investigação independente - que está sendo liderado por um ex-embaixador, Thomas R. Pickering, eo almirante Mike Mullen, o ex-presidente do Joint Chiefs of Staff - concluiu que a intervenção militar não teria impedido as mortes de norte-americanos.