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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ciclone Mahasen perde força após atingir Bangladesh


Ao menos 45 mortes relacionadas ao Mahasen foram documentadas em Bangladesh, Mianmar e Sri Lanka, mas as autoridades haviam se preparado para um tormenta maior. Bangladesh retirou 1 milhão das áreas costeiras, e a ONU alertou que 8,2 milhões poderiam enfrentar condições de risco à vida.
O ciclone perdeu potência enquanto causava uma grande quantidade de chuva e desviava para oeste de sua rota prevista, poupando as áreas habitadas de Bangladesh, incluindo Chittagong e o resort de Cox's Bazar, disse Mohammad Shah Alam, diretor do Departamento Meteorológico de Bangladesh.
Regiões costeiras também foram poupadas de grandes dados pelo fato de a tormenta ter chegado à área durante a maré baixa, acrescentou.
O impacto da tempestade no Estado de Rakhine, Mianmar, onde os funcionários enfrentavamproblemas para retirar dezenas de milhares da população da etnia rohingya, foi mínimo.
Em 1991, um ciclone que atingiu Bangladesh da Baía de Bengala deixou estimados 139 mil mortos e milhões de desabrigados. Em 2008, o delta sul de Mianmar foi devastado pelo ciclone Nargis, que varreu vilas agrícolas inteiras e deixou 130 mil mortos. Esses dois ciclones eram muito mais potentes do que o Mahasen, que tocou terra com ventos máximos de cerca de 100 km/h e se enfraqueceu rapidamente.
O governo de Bangladesh disse que ao menos dez morreram pela tormenta na vasta região costeira do país, a maioria pelo colapso de muros de lama ou pela queda de árvores. Chuvas pesadas e enchentes no Sri Lanka deixaram oito mortos no início desta semana. Outras oito pessoas - e possivelmente ainda mais - foram mortas em Mianmar enquanto fugiam do ciclone na manhã de segunda, quando barcos superlotados com mais de cem rohingya naufragaram. Apenas 43 foram resgatados até esta quinta, havendo mais de 50 desaparecidos.
Babul Akther, um policial de Bangladesh em Tekhnaf, perto da fronteira de Mianmar, disse que a polícia local encontrou 19 corpos nesta quinta no Rio Naaf, que separa os dois países. Segundo ele, a maioria dos corpos em decomposição era de crianças, e há suspeita de que as vítimas sejam dos barcos cheios de rohingya que naufragaram na segunda.

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