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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Prédio em construção desaba e deixa mortos na zona leste de São Paulo.

Estrutura cedeu pela manhã em São Mateus. Bombeiros citam até sete mortes, mas número pode aumentar.

Um prédio comercial em construção desabou nesta manhã de terça-feira (27), na zona leste de São Paulo, e deixou ao menos sete mortos. O número ainda é revisado pelo Corpo de Bomeiros. Segundo o capitão Marcos Palumbo, a baixa visibilidade e o difícil acesso dificultam os trabalhos de resgate. "Infelizmente o número de vítimas vai aumentar", disse o bombeiro. 
Ainda há operários soterrados, informou a corporação. Ao todo, 35 funcionários trabalhavam na obra quando a estrutura cedeu. O acidente ocorreu por volta das 8h30 em uma estrutura localizada na avenida Mateo Bei, número 2.300. O edifício que desabou tinha dois pavimentos e estava em construção há três meses.
Entre as vítimas fatais, segundo o capitão, três corpos foram resgatados e outros três ou quatro ainda estariam entre os escombros. O número de atingidos encontrados com vida chega a 24. Todos foram encaminhados aos hospitais Santa Marcelina, São Miguel, Sapopemba e Tatuapé com ferimentos leves a moderados. Uma das vítimas  manteve contato com os bombeiros via celular e foi socorrida . O jovem de 24 anos chegou a indicar o local onde estava soterrado. 
Veja imagens do desabamento na zona leste de São Paulo 
Desabamento de casa deixa ao menos um ferido em São Bernardo do Campo 
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Todas as pessoas envolvidas seriam operários que trabalhavam durante o colapso. Os bombeiros estão no local com 23 viaturas com 73 homens, dois helicópteros Águia da Polícia Militar e cães farejadores para o trabalho de resgate. Pessoas que estavam no entorno também receberam os primeiros socorros.
Ainda não há confirmações sobre o que teria causado o desabamento. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou a avenida nos dois sentidos e isolou a região. Equipes da Eletropaulo, Sabesp e Congás estão no local e apoiam atendimento. Ao menos quatro casas tiveram a estrutura comprometida e foram interditadas pela Defesa Civil. 
Aluguel do prédio
A imóvel seria alugado para ser uma loja da rede Magazine Torra Torra. Segundo nota enviada para a imprensa, a empresa informa que o imóvel não era de propriedade da rede, que só assumiria a fase final de acabamento da construção após um laudo comprovar a segurança da obra.
"Havia um contrato de locação do prédio pelo Torra Torra, no entanto a rede somente assumiria finalizadas as obras estruturais, pelo proprietário. Dessa forma, o Magazine Torra Torra não tem nenhuma responsabilidade sobre a parte de engenharia civil. No momento, uma empresa de engenharia contratada pelo Magazine Torra Torra realizava uma avaliação sobre as condições de uso do prédio. Caso esse laudo técnico fosse positivo, atestando a segurança estrutural, a rede então faria o acabamento para abrigar mais uma unidade", diz a nota.

Veja as imagens;

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